Servidores da Educação de Maceió
Nesta manhã, muitos dos servidores participaram de um ato público em frente à Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Cambona, no bairro do Bom Parto. Eles cobram reajuste salarial e pendências que, segundo a categoria, vêm desde o ano passado.
A presidente do Sinteal, Consuelo Correia, disse que a categoria quer um reajuste de 13,01%. Eles também reclamam da falta de profissionais nas escolas, da estrutura física e das progressões por titularidade e por tempo de serviço.
O sindicato informou que não há previsão para o fim da paralisação.
O secretário-adjunto da Secretaria de Administração, Recursos Humanos e Patrimônio (SEMARHP), Alan Balbino, explicou que existe uma mesa de negociação prevista para discutir, no próximo dia 10, a situação dos servidores da prefeitura.
"Estamos coletando dados e informações dos números que compõem a receita líquida do Município para mostrar o que pode ser feito para os servidores. Somente no final desse primeiro quadrimestre é que é possível ter entendimento sobre que tipo de reajuste pode ser passado para que não ultrapasse a Lei de Responsabilidade Fiscal", esclarece Balbino.
Outra greve
Outros servidores públicos de Maceió, que estavam em greve há dois meses, suspenderam a mobilização nesta manhã. A medida foi tomada depois que a Justiça decretou a ilegalidade da greve e determinou o retorno imediato dos servidores às funções.
A decisão judicial vale apenas para a greve iniciada no dia 19 de fevereiro e não abrange a mobilização iniciada hoje pelos servidores da Educação.
OPINIÃO: É ruim ver toda hora várias greves e alunos sem aula, mas entendo os professores, como podem ganhar tão pouco ? Professores que te formam para o futuro, são essenciais para a sua vida e por isso deveriam ganhar um salário mais justo.
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