sábado, 22 de março de 2014

EDUCAÇAO

Paralisação da educação deixa 300 mil sem aulas na PB, diz sindicato 

      A Greve Nacional da Educação está atingindo cerca de 300 mil alunos da rede pública de ensino da Paraíba, segundo o secretário de organização do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraiba, (Sintep-PB), Paulo Tavares. Desta segunda-feira (17) até a quarta-feira (19), 804 escolas permanecerão com as atividades suspensas devido à paralisação.

      Segundo o sindicato, o movimento tem a adesão dos cerca de 20 mil professores e 10 mil trabalhadores de apoio da educação a uma agenda de debates, assembleias e mobilização de rua. Nas 12 regionais de ensino no estado, os professores e servidores estão participando de assembleias para discutir a campanha salarial e estratégias de mobilização para 2014.
De forma localizada, o Sintep-PB colocou como prioridades de discussão três pontos para as mobilizações: o cumprimento do Piso Nacional Integral; o retorno da Gratificação de Estímulo à Docência e da Gratificação de Estímulo à Atividade Pedagógica; e o retorno das 30 horas para os trabalhadores de apoio da educação, que hoje são obrigados a realizar uma carga horária de 40 horas; e a elevação da gratificação de diretores de R$ 250 a R$ 500.
“Com a extinção das gratificações, nós da educação perdemos cerca de 40% no salário. Em substituição, o governo do Estado criou a Bolsa Desempenho que não satisfaz a categoria”, frisou.
Aulas na rede estadual serão repostas
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação reforçou que a paralisação não atingiu todas as escolas e a equipe técnica está fazendo um levantamento com as 12 regionais. Todas os alunos que forem prejudicados com a paralisação durante esses três dias, segundo a assessoria da Educação, terão as aulas repostas futuramente.
Em relação à pauta de reivindicações o governo do Estado reforçou que reconhece o direito de mobilização, mas reforça que incorporou a Ged ao salário dos professores e concedeu reajuste de 13,57%, acima dos 8,32% dado pelo Ministério da Educação e Cultura na data-base da categoria.
Em João Pessoa
O diretor de gestão curricular da Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec), Gilberto Cruz, reforçou que, em um levantamento parcial, se verificou que no mínimo um terço das escolas estão funcionando normalmente. Nas demais em que se constatar a paralisação será proposto um calendário com a reposição das aulas.
Em resposta às reivindicações dos trabalhadores em educação, Gilberto Cruz disse que a progressão horizontal nos níveis terá o primeiro nível implantado no mês de julho. Quanto à implantação das seis horas em horário corrido, a terceira etapa do Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCR) dos servidores e o aumento de 8,32% também para os professores prestadores de serviço são itens em negociação entre a categoria e a Prefeitura de João Pessoa.
Em Campina Grande
De acordo Napoleão Maracajá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), no município, os servidores da educação também paralisaram as atividades por três dias.
A paralisação é em apoio à manifestação nacional que visa o pagamento do piso nacional da categoria para os professores de escolas públicas (municipais e estaduais) além da manutenção dos planos de carreira e a exigência de que o governo federal invista 10% do PIB em educação.
Em Campina Grande, a manifestação também visa contribuir com a pauta dos trabalhadores de apoio das creches e escolas da cidade, que cobram o pagamento de gratificação. Um protesto acontece desde as 9h de hoje em frente à Secretaria de Finanças, no Centro da cidade, para cobrar todas estas pendências e também as de outras categorias, incluindo a saúde que está em greve desde o dia 6.

.http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2014/03/paralisacao-da-educacao-deixa-300-mil-sem-aulas-na-pb-diz-sindicato.html

COMENTÁRIO:  Sempre pensei em fazer o faculdade em uma universidade pública, além de dar orgulho para meus pais, me ajudaria a conseguir um bom emprego, porém, as vezes quando vejo essas matérias falando de greves e tudo mais até me desanimo de fazer faculdade em uma dessas. Como diz na reportagem as aulas serão repostas. Graças a Deus, pelo menos isso!!!

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